Documentos elaborados pela Rede Ecovida#
Rede Ecovida de Agroecologia. Se é uma Rede, é um espaço de conexão, de interação. No caso da Ecovida, entre diferentes trabalhos cujo foco é a Agroecologia. Quando falamos em REDE estamos nos referindo à imagem de uma rede de pesca ou de uma teia de aranha. Constituída de linhas e nós. Os nós são todos que participam. As linhas são as interações que ocorrem entre aqueles que participam.
Este caderno foi elaborado e discutido com a participação de todos os Núcleos da Rede Ecovida de Agroecologia. Seu conteúdo é resultante de acúmulos político organizacionais históricos em construção junto à inúmeras famílias agricultoras e de trabalhadores(as) urbanos(as), ong’s e Movimentos Sociais do Campo no Sul do Brasil. É chamado de Caderno de Formação por ser instrumento para a continuidade dos estudos e sistematizações dos temas nele contidos.
- Caderno de formação certificação - português
- Cuaderno de formación certificación - espanhol
Aqui descrevemos os princípios e os fundamentos da Certificação Participativa, quais os passos para se obter o selo Ecovida e quais são as normas de conduta e produção que os membros da Rede Ecovida se propõe a seguir.
Este manual apresenta as normas da Rede Ecovida de Agroecologia para a prática do extrativismo sustentável. Buscamos descrever aqui os procedimentos necessários para as famílias e grupos que praticam o extrativismo poderem utilizar a marca do extrativismo sustentável da Rede Ecovida em seus produtos.
Sobre certificação participativa orgânica#
Conheça tudo sobre um dos principais procedimentos para a comercialização de alimentos vegetais.
O conteúdo aqui apresentado é, basicamente, fruto do trabalho coletivo de agricultores, agricultoras, técnicos e técnicas dos Núcleos Serra e Litoral Solidário da Rede Ecovida de Agroecologia, a partir de atividades realizadas em maio e junho de 2014. Também incluímos as inúmeras dúvidas que têm surgido quando das visitas da assembleias dos dois Núcleos
O conteúdo aqui apresentado é, basicamente, traz informações sobre o surgimento e funcionamento de diversos SPGs do país, contato em forma de hitória.
Confiança, participação e diálogo de saberes: estes são alguns dos princípios que regem os Sistemas Participativos de Garantia (SPGs) uma metodologia de avaliação e garantia da qualidade orgânica dos alimentos, onde os próprios agricultores e agricultoras são responsáveis por certificar sua produção e de seus pares. Buscando compartilhar experiências de certificação participativa em diferentes contextos, o Cepagro reuniu no livro Dez anos fortalecendo SPGs na América Latina alguns dos SPGs que surgiram e se fortaleceram nos últimos anos a partir do projeto “Saberes na Prática em Rede”, coordenado pelo Cepagro com apoio da Fundação Interamericana (IAF)
Veja mais informações sobre SPGs e Certificação Participativa no site do Centro Ecológico.
Documentos síntese de eventos sobre SPGs#
Mais de 20 países se fizeram representar neste Seminário. Organizados em grupos de discussão, os participantes debateram os pontos em comum dos seus diferentes formatos e métodos para garantir a credibilidade do produto orgânico e desafios a superar para conferir maior legitimidade a estes mesmos métodos.
Desde su origen, la Agricultura Orgánica* ha buscado generar sistemas de garantía que puedan dar a conocer al consumidor/a la calidad de sus productos y procesos. Estos sistemas de garantía de la calidad orgánica surgieron como iniciativa de los propios agricultores para diferenciar el fruto de su trabajo con una marca que los identificase. Con el tiempo, éstos fueron transformándose en un intrincado mecanismo que involucra leyes, normas, acreditaciones, inspecciones, contratos, certificados, sellos y aún más, fuertes intereses comerciales ajenos al productor orgánico
Mais um seminário realizado para avançar com os trabalhos dos SPGs a nível Latino-Americano. Se falou sobre os antigos e novos desafios na longa caminhada de quase 20 anos.
Nesta carta se destacou a presença das mulheres, e se afirmou o compromisso dos SPGs no combate à todo tipo de violência.
Documentos do Fórum Latino-Americano de SPGs#
El FORO LATINOAMERICANO DE SISTEMAS PARTICIPATIVOS DE GARANTÍA ha sido creado en noviembre del 2009 en Antônio Prado – RS - Brasil, con el objetivo de ser un espacio de intercambio político y técnico entre los sistemas participativos de garantía existentes en el continente, buscando también su mutuo reconocimiento y su visibilidad frente a la sociedad.
Este foi o III FORO LATINO-AMERICANO DE SISTEMAS PARTICIPATIVOS DE GARANTIA que foi realizado Bolívia em 2011. Neste evento se reafirmou que um dos motivos que nos estimula a trabalhar com os Sistemas Participativos de Garantia é criar mecanismos para respeitar que quem produz de maneira ecológica tenha o direito de ser reconhecido como tal. E além do reconhecimento dos SPGs, o que se quer é que eles sejam vistos como um instrumento para o fomento da agricultura ecológica e não apenas como um mecanismo de garantia sujeito a controle.
Foi feita uma análise dos SPGs a luz dos princípios estabelecidos no 1º fórum, e um continuar no comprometimento em avançar com eles.
A revisão de pares e as visitas cruzadas seguem sendo o coração dos SPGs, e além de gerar credibilidade, os SPGs são um espaço de intercâmbio e trocas de conhecimentos/saberes e de fortalecimento da agroecologia.
Foi feita uma análise dos SPGs a luz dos princípios estabelecidos no 1º fórum, e um continuar no comprometimento em avançar com eles.
A revisão de pares e as visitas cruzadas seguem sendo o coração dos SPGs, e além de gerar credibilidade, os SPGs são um espaço de intercâmbio e trocas de conhecimentos/saberes e de fortalecimento da agroecologia.
Realizado durante a pandemia, o Fórum Latino-Americano de SPGs seguiu firme e reafirmou seu compromisso com a carta da princípios.
Houve a participação de novos países como como Malasia e Tanzania.
Movimentos sociais#
O nosso dia a dia é um emaranhado de redes: redes de internet, redes de supermercado, redes de lojas, rede bancária, e assim por diante. A sociedade é uma grande rede composta de um emaranhado de inúmeras redes. Com a globalização o mundo capitalista se torna uma grande rede econômica e mercadológica e influenciando fortemente as condições políticas, sociais e culturais dos povos.
Biblioteca sugerida#
O Guia Prático para Produção de Sementes de Hortaliças é uma profunda síntese do conhecimento de anos de estudos do pesquisador Vladimir Moreira e do conhecimento empírico da Comunidade-Luz Figueira, que em sintonia e parceria construíram esta obra com a principal finalidade de contribuir com todos que desejam realizar uma produção de sementes de forma organizada, segura, eficiente e com excelentes resultados.
Esta obra tem como objetivo ser um emulador de ações que busca oferecer, de forma descomplicada, técnicas e conhecimentos que possam indicar uma possibilidade de operar, com um sentido novo e renovado, a prática da agricultura ecológica, sustentável, ambiental e social, resgatando princípios ancestrais e promovendo, assim, um impulso transformador no cultivo da terra.
Fundamentada em uma perspectiva crítica e coerente com princípios acadêmicos, a partir da práxis de anos de pesquisa, esta obra é um guia completo, pois apresenta informações desde a legislação que regulamenta a produção de sementes no Brasil até a forma mais adequada de armazená-las, contemplando as principais necessidades de agricultores e extensionistas rurais que atuam na produção de sementes e de hortaliças.
Iniciado ao final da década de 1990, na região do Contestado em Santa Catarina, o Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH) foi caracterizado, à época, como um movimento técnico, revestido de forte cunho político-pedagógico. Esse movimento refundou a base teórica de como implementar tecnicamente a pedagogia de transição de um sistema de cultivo de hortaliças, tradicional e falido, para uma condição agroecológica. Em última análise, o SPDH visava criar alternativas à grave situação em que se encontrava a agricultura familiar nos moldes convencionais. O forte e positivo desempenho desse sistema teve marcante trajetória não só em Santa Catarina, mas em todo o Brasil. Cresceu organizacionalmente e traduziu-se em pleno poder popular de enfrentamento ao vigente modelo agroquímico-industrial. Esse sistema se diferencia do modelo tradicional de cultivo de hortaliças, devido à qualificação teórica e prática de sujeitos envolvidos na produção, baseada, fundamentalmente, no conceito de redução substancial até a eliminação do uso de agroquímicos visando a promoção da SAÚDE de planta e, consequentemente, obtenção de SAÚDE do solo e da água. Esse livro é constituído por cinco seções que indicam os seguintes assuntos: Eixos político-pedagógico e técnico-científico; Promoção da saúde do solo; Promoção da saúde de planta; Preparando o ambiente para o cultivo das plantas e Cultivando plantas. A abordagem dos temas é nova quando comparada a que já existe em termos de conceitos de produção de hortaliças e, ao mesmo tempo, é técnica e científica. Seguramente, é um avanço e continuará construindo um sistema produtivo saudável e viável social e economicamente.
Elaboração: FAYAD, J. A.(Jamil A. Fayad) ARL, V.(Valdemar Arl) COMIN, J.(Jucinei Comin) MAFRA, A.(Alvaro Mafra) MARCHESI, D. R.(Darlan Rodrigo Marchesi)
2019
Aqui nestes livros vamos ter acesso às várias histórias de agricultores e agricultoras que fazem parte da Rede Ecovia, muitas das famílias que estiveram desde o início do surgimento da Rede.
Também é possível ter acesso aos outros livros e artigos, além de ser possível fazer comentários.
Os links acima nos levam para o site da Primavesi, onde inclusive é possível ver outros temas, como as curiosidades, acervo, blog e contato direto.